MORTE
A morte é algo assustador e lírico,
É um idioma que ninguém entende,
É um fim que começa lá na frente,
Bastardo pensamento do psíquico.
Terapêutica duma crise existencial
E o tombadilho cuja receita é o sono...
Se se sonha ou não, não se tem como,
Porque é conhecimento sem essência!
Neste fim não se justificam os meios,
Simplesmente depois do nascer, chega
Inesperado instante; Donde ela veio?
Dúvidas, ignorância, tudo parece verga...
Fim da linha? Começo dum novo viver?
Aí está! Pensar, pensar... E enlouquecer!
DE Ivan de Oliveira Melo