SILÊNCIO DA LÁPIDE
SILÊNCIO DA LÁPIDE
Silêncio!... Aqui jazem pecados inertes!
Na lápide fria o mal morreu; Aqui está!
Silêncio seja prestado ao mal sepultado.
Neste túmulo desprezível o seu pecado!
No silêncio da lápide nada mais vale!
Apenas o gorjeio dos pássaros...
A singeleza das flores... O açoite do vento...
A contemplação da natureza
Sobre a lápide sua crueza!
Silêncio! Sepulcro finito do pecado!
Silêncio! Nada mais está com vida!
Silêncio! O som da vida silenciou!
Silêncio! A vida eterna se iniciou!
Lápide fria e silenciosa ocultas
Os mistérios da morte, mas, não
Consegues esconder a ressurreição
No silêncio da luz eterna!
O som da Terra se aquieta...
Na vontade do Criador recomeça
Nova vida inquieta!
No silêncio da lápide olhares vazios...
Prenúncios de saudade e amizade...
A vida inexorável passou num fio!
Silêncio!... Apenas ouça a voz de Deus...
Dos pecados enterrados e amofinados
No frio túmulo Tu não estás mais...
Teus pecados foram perdoados!
Jose Alfredo