COMPREENDENDO A VIDA... E, ASSIM, ACEITANDO A MORTE
Prazo do longo dia que finalmente ao seu termo... findou
Das pálpebras a que agora cansadas estão... (oh, tanta labuta!)
A se fecharem pelos derradeiros luzires do ocaso
Impossível resistir...
Inútil...
Da vida que tanto cavalgou... e lutou... e cansou
A incondicionalmente se entregar ao seu sagrado e precioso sono
Morte!
Inexorável... como o próprio tempo
E, com certeza, mais que tudo... precisa
Ainda que pela maioria... tão pouco ou nada compreendida
Ao que tantos julgam a vida, por causa dela destituída... de misericórdia
Quando, na verdade, seria sua maior prova de piedade
Em função desta vida, que neste tempo, a temos