O beijo da morte
Sabes então que não é nada disso,
Sabes também que não foi por acaso,
Não foi o decote do teu vestido,
Não foi adianto e nem atraso
Teu beijo exótico a gosto de féu
A tantos muito tens beijado,
Teu beijo por imposição, fria, cruel,
Teu beijo derradeiro que já era esperado
Muito insisto em negar-te um beijo,
Meus lábios não queremser tocados
E, inevitavelmente estão sempre perto
Não foi teu vestido decotado sob o queixo,
Mas em tua mão, o sabre obsecado
Fizera-me um fugitivo incerto.