DIAS FUNESTOS

A solidão dos cemitérios

por certo habita em meu ser.

Já não sei o que é viver,

pois cada dia funéreo,

que no horizonte se desfaz,

é mais um sonho que vejo morrer,

levando consigo minha paz,

enquanto aqui fico a sofrer,

desolado, esquecido e sozinho,

sem você em meu caminho

pra poder me acompanhar.

Assim, sem ter alegria,

pressinto sorrateira a morte fria,

que tão preste virá me buscar.

Nova Serrana (MG), 30 de novembro de 2006.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 26/03/2018
Código do texto: T6291048
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