DIAS FUNESTOS
A solidão dos cemitérios
por certo habita em meu ser.
Já não sei o que é viver,
pois cada dia funéreo,
que no horizonte se desfaz,
é mais um sonho que vejo morrer,
levando consigo minha paz,
enquanto aqui fico a sofrer,
desolado, esquecido e sozinho,
sem você em meu caminho
pra poder me acompanhar.
Assim, sem ter alegria,
pressinto sorrateira a morte fria,
que tão preste virá me buscar.
Nova Serrana (MG), 30 de novembro de 2006.