Emissário.
De duas face, a minha mortalha
E no silêncio da misericórdia
Atreve-se a me manipular
Na fatídica tristeza rochosa!
Deslumbrante como a aurora
Fulminando meu âmago sombrio
Tão puro,-à razão da realidade
Cobre o leito que deito, soberano.
Intrépido emissário titilante
Tão canoro na sombra do medo
Tu galga bem acima do abismo,
Age e sobe, de arcanjo tutor
À lavor que rasgou minha aorta.
Nesta minha gorja, solem da morte!"