Nas cinzas do tempo
São cinzas o que eram chamas
É indiferença o que era paixão
É serenidade o que era impaciência
É calma o que era raiva
É perdão o que era desprezo
É solitude o que era solidão
É morte o que era vida
É futuro o que era passado
Nas chamas que queimam o passado
não ousarás por as mãos
Nos espólios ardentes do fogo
vês o futuro se aproximar
mas em cinzas do tempo tudo se transformará.