Os Guardiões
A solidão flutua desde o alvorecer
Junto à brisa que balança
As asas engessadas pela dor
Dos anjos que guardam, emudecidos
As almas dos que partiram sem amor
Eis que é quebrado o silêncio
Pelo som dos passarinhos
Que alheios à sagrada quietude
Invadem os santos nichos
Para fazerem seus ninhos