Pontes atraentes (parte 2)

Pontes atraentes

(Parte 2)

No amor não mais acreditava

Nem os remédios não mais ajudava

Desqualificavam o que ela sentia

coragem ela tinha

Mas no mundo solitária ela se sentia

Com alguns ela chorava ,com outros ela sorria

A desesperança cada vez mais a alcançava

Os pés quase não tocavam o chão

Passeios e companhia já não eram a melhor opção

No memento nem um milhão feliz a faria

Cobranças excessivas,criticas absurdas

No seu porta malas, de roupas já carregava algumas mudas

Em nenhum lugar que ela fosse, feliz ela seria.

Pois sua própria mente, pecas lhe pregaria.

Em sua mão carregava seu coração

Estilhaçado de dor e medo

E seu próprio espelho lhe apontava o dedo

E julgava sem razão

O laser era cada vez mais raro

E a terra nunca a entendeu.

A vida com ela foi rígida e a doença assim a acometeu

No amor ela foi frigida e da morte o medo ela perdeu

Não sentia mais o vento no seu rosto e cada noite era o final

Incompreendida pelo seu amor etc e tal

Disseram-lhe que era um disco riscado

E seu grande amor não permaneceu do seu lado

Seu brilho fora ofuscado

Mais uma vez por um manto pesado

Confusão e baixa autoestima

No amor não tinha sua rima

Mundo cheio, corações vazios

Aquela ponte não passava mais rios

E ali nem peixe mais dava descalço ela andava

Para algo sentir

Mas somente o ferir ela o que a causava

Taxada como atriz nem uma meretriz tal humilhação passaria

Seu TCC ou aquele tal projeto xis

Nem mais mais o giz na mão pegaria

Queria ser enfermeira Bióloga ou psicóloga

Mas as licitas drogas não a deixaria

Droga de vida, caminho incomum.

Na família ouvia o zunzunzum que a menina louca seria.

Ouvia engenheiros, Racionais e legião.

Mas aquela triste sensação não a deixaria

Legião de espíritos e fracasso era o que ela tinha

Caçula entre mais 3 irmãos

Ela os matava de preocupação

Pois Deus não mais tinha

Pensamentos mórbidos e suicidas

Não tem mais jeito e o que ela quer da vida

Dor era somente o que ela sentia

O emprego era bom mas felicidade ela não tinha

Não visita nem mesmo sua tia que muito doente estava

E lhe pedia sua companhia pois a ela dizia que sua presença a alegrava

C ANICETO
Enviado por C ANICETO em 30/12/2017
Código do texto: T6212606
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