Gaiola da alma
Encostado numa bengala
Namorava a natureza
Sentado no jardim de casa
Em infinita beleza
Então
A tranca da sua gaiola
Finalmente se abre
Dando asas a sua alma
Que logo levanta vôo
Se entregando a eternidade
Deixando para trás
A gaiola da sua alma
Cercada de lágrimas
Enquanto ele voa
Livre alma