No altar da palavra
deitou-se o significado.
Sob a hipnose da semântica,
todos os símbolos bailam
num ritual dialético e paradoxal.
Palavras querem descrever,
relatar e até narrar o possível,
o invisível e, principalmente, o
abstrato..o intangível momento
de sentir e viver...
Há palavras que dormem no silêncio.
Nas pausas secretas dos textos.
Em gavetas abertas e nas fechadas.
Nas entrelinhas e reticências.
Há palavras insondáveis.
Não ditas.
Meditadas em torno do abismo.
Situado entre a existência e a essência.
E pairam entre o corpo e a alma.
Em suspenso, aguardando
a hora de se manifestarem.
E a cada palavra nossa.
Em fonética ou em silêncio.
Bailam os signos
inusitados e conhecidos.
Como se comemorassem
nosso próprio significado.
Somos pródigos.
Somos pedintes da expressão máxima
de nossos corpos, nossos gestos e
vestígios deixados em papéis...
Registros desaparecem.
Lendas, mitos e histórias são esquecidas.
Mas, de alguma forma, a eternidade fica
atrelada ao bálsamo de conhecer.
Conhecer e apalavrar...
deitou-se o significado.
Sob a hipnose da semântica,
todos os símbolos bailam
num ritual dialético e paradoxal.
Palavras querem descrever,
relatar e até narrar o possível,
o invisível e, principalmente, o
abstrato..o intangível momento
de sentir e viver...
Há palavras que dormem no silêncio.
Nas pausas secretas dos textos.
Em gavetas abertas e nas fechadas.
Nas entrelinhas e reticências.
Há palavras insondáveis.
Não ditas.
Meditadas em torno do abismo.
Situado entre a existência e a essência.
E pairam entre o corpo e a alma.
Em suspenso, aguardando
a hora de se manifestarem.
E a cada palavra nossa.
Em fonética ou em silêncio.
Bailam os signos
inusitados e conhecidos.
Como se comemorassem
nosso próprio significado.
Somos pródigos.
Somos pedintes da expressão máxima
de nossos corpos, nossos gestos e
vestígios deixados em papéis...
Registros desaparecem.
Lendas, mitos e histórias são esquecidas.
Mas, de alguma forma, a eternidade fica
atrelada ao bálsamo de conhecer.
Conhecer e apalavrar...
é a sina humana.