Quando a morte vem
As vezes no silêncio da solidão
Eu fantasio com a morte
Ela vem num vestido preto
Sem desculpa nem pretexto
Me arranca a alma do peito
Me faz arder em medo
Chorar em desespero
Abandonar o leito
Afundar num pesadelo
Imersivo em escuridão
De repente fica tudo claro
Quando sinto seu beijo gelado
Seu toque arrepiante
Seu suspiro me refresca
Sua palidez me contesta
E tudo acaba em luz.