Quando a morte vem

As vezes no silêncio da solidão

Eu fantasio com a morte

Ela vem num vestido preto

Sem desculpa nem pretexto

Me arranca a alma do peito

Me faz arder em medo

Chorar em desespero

Abandonar o leito

Afundar num pesadelo

Imersivo em escuridão

De repente fica tudo claro

Quando sinto seu beijo gelado

Seu toque arrepiante

Seu suspiro me refresca

Sua palidez me contesta

E tudo acaba em luz.

Jovem Patife
Enviado por Jovem Patife em 26/10/2017
Reeditado em 26/10/2017
Código do texto: T6153892
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