Fim dos que amamos
Fim dos que amamos
Sigamos de mãos vazias e o coração confiante
Achar em sonhos, as nossas, talvez a felicidade
E em passos desolados, reproduzir iguais sonhos
Como gestos repetidos que muitas vezes temos
Seremos naqueles momentos de forçados consolo
Os olhares minados derramados por lagrimas
Que por intenções do nada, se perdem debilitadas
E os troncos cortados, cobertos por folhas que vagam
Despertam um movimento e um silêncio provocado
Como metástases, silenciam um pouco do nada.
E o que ainda somos, continua o anseio, sendo.
Edye