O que restou de mim
Ela vai consumindo todo o meu ser
Sem pressa, intensa, brutal.
Dilacerando os sonhos
Corroendo as alegrias
Queimando as esperanças
Apagando os sorrisos.
Nada restará além de um vazio
Frio, escuro, dolorido.
Não sei o que sou agora
Minha essência já se afogou
Não tenho medo da morte
Pois já morri, nada restou.