AUSÊNCIA
É com os olhos rasos de dor
que contemplo o jazigo,
onde ausente de abrigo
descansa em paz meu amor.
Sua ausência deixou-me arruinado.
Nada mais hei de querer,
pois em tudo só encontro o sofrer
e a certeza de um sonho findado.
Como dói sua ausência!
Como me sinto destruído
por este mundo sem-fim!
Às vezes perco a paciência
por não ver mais nenhum sentido
na vida sem você perto de mim.
Leandro Ferreira (MG), 21 de agosto de 2009.