A MORTE

Será mesma que ela existe para nos ceifar a vida

Ou será que ela é a sombra que nasceu conosco

Para aplainar os sentimentos que vem do espírito

Mirabolante igual a uma chama em forma de fogo.

Fogo que aquece a juventude e move o mundo

Fogo que nos eleva aos melhores sonhos da vida

Empurrando-nos por estes caminhos sem fundos

Marcando parte da nossa historia viva e finita.

A morte é um conto ou uma melodia

A nos invocar nos delírios da saudade

Dos encontros amorosos e infinitos

Entre amores que vão ao tempo passar.

Vejo a morte como uma amiga imaginaria

Como uma parte dos meus terríveis segredos

A furar meu coração que bate Tum, Tum acelerado.

Apagando milhares de vezes os fantasmas do medo.

Ah! Morte que morte?

A vida é uma senhora forte

Vencendo o imaginário encanto

Das belas ou das negras paixões.