Sinto-me ao fim
O medo se alonga
Toma conta de mim
Sem voz, sem delongas
 
Estou perto da partida
Saudades talvez nem deixe
Essas levo sem sorrir na vida
Malvados... muita isca, pouco peixe
 
Quem chorará por mim?
Quiçá um curumim...
Acredito nisso sim.
 
Amores vão no meu coração.
Filha, netos, irmãos...
Doce memória, esquecerão.

***
 
 
Obs.: Apenas inspiração