EM MEUS BRAÇOS
Dentro da noite vaga
o pranto me alaga.
Já não sei mais o que faço
distante do seu abraço.
A tristeza veio chegando
e de mim se apossando.
Na verdade, eu não queria
que a vida fosse assim,
pois minha alegria
era tê-la junto a mim.
E numa profunda dor
vi seu sorriso se desfazendo
e seu corpo sem calor
em meus braços se esmaecendo.
Não sei como suportei
a tamanha desilusão
por ver a quem tanto amei
dentro de um escuro caixão.
Nova Serrana (MG), 15 de agosto de 2007.