HORAS MORTAS

Na solidão a que me vejo caído,

as horas passam tão devagar

que em nada vejo sentido

para que eu possa me alegrar.

Raramente encontro alguém

para conversar comigo,

pois não tenho mais amigos,

assim como não quero mais ninguém

que venha ocupar o seu lugar.

Meu peito está enlutado

e não vejo graça em nada,

pois a solidão veio ocupar

os meus dias tão cansados

pelas horas mortas e abandonadas.

Nova Serrana (MG), 8 de fevereiro de 2007.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 03/09/2017
Código do texto: T6103541
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