HORAS MORTAS
Na solidão a que me vejo caído,
as horas passam tão devagar
que em nada vejo sentido
para que eu possa me alegrar.
Raramente encontro alguém
para conversar comigo,
pois não tenho mais amigos,
assim como não quero mais ninguém
que venha ocupar o seu lugar.
Meu peito está enlutado
e não vejo graça em nada,
pois a solidão veio ocupar
os meus dias tão cansados
pelas horas mortas e abandonadas.
Nova Serrana (MG), 8 de fevereiro de 2007.