DOCE AMANTE
Foi com profunda dor
que vi seu corpo exposto
bem diante do meu rosto
sobre um caixão de escura cor.
A princípio chorei bastante
e fiquei muito arruinado
por não ter mais a meu lado
você, minha doce amante.
O tempo, porém, vai passando,
enquanto sigo sozinho
sempre em você pensando.
Pois não consigo esquecer
quem outrora em meu caminho
só me trouxe alegria e prazer.
Nova Serrana (MG), 11 de dezembro de 2006.