Existência discente
Eu sou a morte
Que anda morosamente,
Pelos pálidos corredores
De uma escola sem alma,
Delírio de aluno,
Que se sufoca na vastidão de vácuo,
Tenho ânsia cólera físico-mental
Não restam súplicas a fazer,
Morte!
Não restam livres suspiros,
Sou breu obscuro em universo de nadas,
Sou primeira lágrima que escorre,
Mundo é última!
Sou corpo que anda meio em pé meio jacente
Contentamento descontente?
Desse me falta só o primeiro.