26 de novembro

Tudo se tornou nada

A alegria ficou triste

O pródigo voltou à casa do pai...

O pai não pôde acolhê-lo num abraço

Não pôde esperar nem "um" dos nove...

Casa grande, tão cheia e tão vazia

Tantos filhos, tanta gente

Todos presentes...

Sua ausência nos reunia.

Coroas para um trono sem rei

Tantas flores num jardim sem chão

Seus perfumes e outros odores os guardei

E tornou-se eterna a última canção.

Queria um único abraço

E dizer o que muito não foi dito

Como criança, voltar ao seu regaço

Te chamar de pai, papai, "meu papito"...

Vânia Magalhães
Enviado por Vânia Magalhães em 07/03/2017
Código do texto: T5933374
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