26 de novembro
Tudo se tornou nada
A alegria ficou triste
O pródigo voltou à casa do pai...
O pai não pôde acolhê-lo num abraço
Não pôde esperar nem "um" dos nove...
Casa grande, tão cheia e tão vazia
Tantos filhos, tanta gente
Todos presentes...
Sua ausência nos reunia.
Coroas para um trono sem rei
Tantas flores num jardim sem chão
Seus perfumes e outros odores os guardei
E tornou-se eterna a última canção.
Queria um único abraço
E dizer o que muito não foi dito
Como criança, voltar ao seu regaço
Te chamar de pai, papai, "meu papito"...