Algo Líquido
E não sabia por que era salgado
Algo que parecia tão doce,
Pelo menos em tal momento,
Não podia acreditar que fosse.
Mas então que veio novamente
E agora não era salgado
Mas cortava mais que gilete
Nisso parecia afiado.
E noutro momento o deixou como cego
Não completamente é claro
Um turvo um tanto belo
Algo que para ele era raro.
Em síntese passou-se o tempo
Noutras vezes aconteceu
Não merecia menção
Mas disso não se esqueceu.
E então em seu leito de morte
Agora aconteceu de novo
Agora era doce, quente e tenro
Cercado por aquilo que chamava seu povo.