Até logo!

E posto que chegas,

inimiga das horas,

verdade desnuda e amarga,

cínica por entre os dedos.

Escapar?

Abdicar?

Goles de café,

que esse é o derradeiro beijo.

Nossa dança é de agora

e o universo atônito nos assiste.

Vida,

morte,

cortinas de liturgia

e véus de sacanagem.

As mãos que se esquecem apaixonadas...

Vem!

Vem, que doravante teu colo é meu

e o tempo é certeiro.

Suspiro.

Sugestões.

Síntese.

Colheita.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 05/08/2016
Reeditado em 05/08/2016
Código do texto: T5719830
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