ANDO SÓ
Ando só,por rua erma.Me
queixo da vida,bendigo a morte.
Vejo-a como um lenitivo que irá
me livrar deste enredo aflitivo.
Exausto respiro fundo.Não quero
o mundo.Sou intruso neste teatro!
Quero chegar ao último ato ver as
luzes apagarem.
Tornar-me-ei alimento dos vermes.A dor
não mais tocará.A terra será o meu novo
lar.