Amor a Morte.
morte que dá vida a esse niilismo perpétuo
O apego às aparências o qual desmonta a Verdade
Amor, aqui, não mais existe
Esperança apenas no desconhecido.
Esperamos a morte
Suicidas imparciais nós somos
Sedentários de dormir
Sem ao menos querer acordar.
Realidade tosca
Músicas sem melodia
Ouvidos sem sinfonia
Beleza que se vai.
Ainda bem que tu és passageira
Dor que incomoda
Amiga e animada por um perpétuo sono
Acordar nunca mais.
O medo da vida já se foi
Passamos a não existir
Sobrevivemos por uma causa cósmica
Quem tem boca que fale ou permaneça calado para sempre.