Entrega

Não ando tranquila diante da dor

Não queria que ela vivesse a quem amo

Tentei livra los, lhes dando amor

Porém ela foi mais forte, e eu fraca caí

Fiquei imóvel vendo o sofrimento

Tentava me mexer, mas nem força para isso restou

Assisti do penhasco, mais perto ficarem

Ali se jogavam, entregando se a morte

Gritei desolada, implorando que parassem

Sem força sequer para os pés firmar

Me arrastei até eles, tentando segura lós

Porém na metade, o ultimo deles vi pular

Destruída e sozinha, ali chorei

Continuei me arrastando, até o ponto de morte

Olhei para as profundezas, que tragaram quem amei

Abri meus braços, senti a brisa, e a eles fui de encontro.

foram os gritos.

Olinda
Enviado por Olinda em 24/05/2016
Reeditado em 16/05/2018
Código do texto: T5645550
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