Entrega
Não ando tranquila diante da dor
Não queria que ela vivesse a quem amo
Tentei livra los, lhes dando amor
Porém ela foi mais forte, e eu fraca caí
Fiquei imóvel vendo o sofrimento
Tentava me mexer, mas nem força para isso restou
Assisti do penhasco, mais perto ficarem
Ali se jogavam, entregando se a morte
Gritei desolada, implorando que parassem
Sem força sequer para os pés firmar
Me arrastei até eles, tentando segura lós
Porém na metade, o ultimo deles vi pular
Destruída e sozinha, ali chorei
Continuei me arrastando, até o ponto de morte
Olhei para as profundezas, que tragaram quem amei
Abri meus braços, senti a brisa, e a eles fui de encontro.
foram os gritos.