O dia em que a morte bateu na minha porta.
Jazem agora os amores
As certezas incitam rancores
As dúvidas suscitam pavores
Na cova desceu, já não é.
Aparentemente não corta
Mas insistentemente me volta
A sonhos que já não dou corda
Duplicam a dor, nem entram nem saem da porta
Acordem, acordem em vão
É tão vão que não são mais sãos
E aceitam
Já dormem até os vivos
Já não tão vivos, dormem
Já não dormem nem se sentem vivos
Tão vivos, vivem dormentes da dor que sentem.