Ainda que o corpo...
A vida motiva e cerceia,
Rumo a cisterna abissal
A morte,silenciosa,tece a tua teia
Em um elaborado golpe final
Sepulta no pó a matéria
Concluindo o ciclo em séries
Sob um arranjo de concreto
Vermes se fartam dos restos
Em um banquete asqueroso
Gases reverberam em fluidos ventosos
Completando o curso da agonia
Que celebra a sepulcral profecia
Da vida e da morte
Em sucessivas metamorfoses.