Livramento

Tu que choras sobre um tumulo vultuoso

E ao alvorecer lamentas pela morte

E nada acalma seu sofrimento torpe

Desprezando a própria sorte.

Tu que não sentes a graciosidade sufocante

Nem o pranto que na face pálida rola

Só o sofrimento e o padecimento angustiante

Pois, é a sua alma obscura que hoje chora.

Eu, por fim, velo por seu livramento.

Mas preciso pagar pelos meus pecados

Então, não quero fazer julgamentos.

O meu espirito não foi exorcizado.

Cassandra Oliver
Enviado por Cassandra Oliver em 23/04/2016
Código do texto: T5613984
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