Livramento
Tu que choras sobre um tumulo vultuoso
E ao alvorecer lamentas pela morte
E nada acalma seu sofrimento torpe
Desprezando a própria sorte.
Tu que não sentes a graciosidade sufocante
Nem o pranto que na face pálida rola
Só o sofrimento e o padecimento angustiante
Pois, é a sua alma obscura que hoje chora.
Eu, por fim, velo por seu livramento.
Mas preciso pagar pelos meus pecados
Então, não quero fazer julgamentos.
O meu espirito não foi exorcizado.