A MORTE
A MORTE
Todas as madrugadas ela me alucina
Com sua medonha foice em riste
Mas já sei que é esta a minha sina
Não sei porque ela então resiste.
Hoje a uma e trinta da manhã
Ela atacou-me covarde e perdulária
Eu estava com a mente sã
Ela não teve a coragem de descer a navalha
Vem, não temo a tua mente escura
Leva-me para onde desejares
Enfrentarei batalhas com a alma pura
Não tenho medo de descer aos mares.
Mas de maneira rápida age venenosa
Não fiques com insultos tão furtivos
Pois sei que Deus me abraçará no paraíso
Não fiques com esta face horrorosa.
ANTONIO Tavares de Lima.
9:30h A.M.