A MORTE

A MORTE

Todas as madrugadas ela me alucina

Com sua medonha foice em riste

Mas já sei que é esta a minha sina

Não sei porque ela então resiste.

Hoje a uma e trinta da manhã

Ela atacou-me covarde e perdulária

Eu estava com a mente sã

Ela não teve a coragem de descer a navalha

Vem, não temo a tua mente escura

Leva-me para onde desejares

Enfrentarei batalhas com a alma pura

Não tenho medo de descer aos mares.

Mas de maneira rápida age venenosa

Não fiques com insultos tão furtivos

Pois sei que Deus me abraçará no paraíso

Não fiques com esta face horrorosa.

ANTONIO Tavares de Lima.

9:30h A.M.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 22/04/2016
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