DESPEDIDA...
Despeço-me feliz de ti com u' aperto de mão,
Um adeus com sabor d' alívio no coração
Uma sensação indescritível pude ter
O de sentir d' novo no peito, coração bater...
Despeço-me feliz de ti com u' aperto de mão,
Um adeus com sabor d' alívio no coração
Uma sensação indescritível pude ter
O de sentir d' novo no peito, coração bater...
Nunca pensei que eu talvez pudesse tão cedo ir...
Mil coisas na cabeça passaram
Mil coisas na pele ficaram
Quase vi meu corpo contigo ir
Mas, ao menos pude antes na balança separar
E ao meu coração a tudo avaliar
Lembranças ruins de muita amargura
Outras tantas, puras de amor e ternura
Fiz então, uma análise do meu ego
Vigiei meus passos por anos estando cego...
Não permiti que me tirassem dos olhos o véu
Orgulhoso fui, jogando minha vida sem querer ao léu...
Mas, na vida tudo o que se faz tem um preço
E acredite e sobre isso medite!
Perdemos a vida para a má sorte, então, quanto à ela, reedite!
Busque dentro de ti o que tens de mais apreço.
E desfaça tudo aquilo q' lhe seja fútil
Faças somente ao outro o que for para ambos útil
Aquilo que te traga a paz e não má sorte,
Faça ficar bem longe de ti, a má morte!
Por isso, escrevo este poema em prosa e verso
Voltei da dor, sobrevivi aos ais
Pude ver de perto o grande Universo
Hoje me despeço feliz dos dias quase letais
Que quase tiraram de mim a poesia
Esta arte de fazer das mazelas, uma fantasia
Escrever sempre foi e sempre será o meu pão, minha comida,
O bálsamo que irá curar-me das mazelas, deixando-me ser vida...
26/02/2016
Ilustração: Google
Mil coisas na cabeça passaram
Mil coisas na pele ficaram
Quase vi meu corpo contigo ir
Mas, ao menos pude antes na balança separar
E ao meu coração a tudo avaliar
Lembranças ruins de muita amargura
Outras tantas, puras de amor e ternura
Fiz então, uma análise do meu ego
Vigiei meus passos por anos estando cego...
Não permiti que me tirassem dos olhos o véu
Orgulhoso fui, jogando minha vida sem querer ao léu...
Mas, na vida tudo o que se faz tem um preço
E acredite e sobre isso medite!
Perdemos a vida para a má sorte, então, quanto à ela, reedite!
Busque dentro de ti o que tens de mais apreço.
E desfaça tudo aquilo q' lhe seja fútil
Faças somente ao outro o que for para ambos útil
Aquilo que te traga a paz e não má sorte,
Faça ficar bem longe de ti, a má morte!
Por isso, escrevo este poema em prosa e verso
Voltei da dor, sobrevivi aos ais
Pude ver de perto o grande Universo
Hoje me despeço feliz dos dias quase letais
Que quase tiraram de mim a poesia
Esta arte de fazer das mazelas, uma fantasia
Escrever sempre foi e sempre será o meu pão, minha comida,
O bálsamo que irá curar-me das mazelas, deixando-me ser vida...
26/02/2016
Ilustração: Google