Sessão Suicida

Sangra pela foice do destino

Sangra pela morte do tempo

Chora e lamenta pelas fotos e pelo hino

Sangra, o sangue da alma, que cai com o vento

Como falar de algo bom

Se teu eu, e em tudo que vês é o mal?

Procuras, oscilas, perde-se em meio tom

Envolves numa obliqua nuvem astral

Suicidio. Morte. Cancêr do espírito.

Minhas mãos já estão quebradas

Obcecado por atitudes do írrito

Traga me o horizonte, nas passadas

Sangro.

Morro de novo.

E pereco na terra dos covardes

É isso que mereço pelas atitudes que tomei?

Sangro.

Não posso nem morrer...

E perco esperanças na vida das desilusões

Cadê os objetivos que um dia já pensei?!

Crucificado, jogado por demasia

Perto de qualquer bueiro

Como a vida se tornou tão fria

-Traga a porra do horizonte primeiro!

Memorias...

Perdidas, tristes

Passado

Que passa

E não passa

Porque passado que é lembrado no presente...

Nunca estará no passado!

#BMTH

Fevereiro 2016

Jhonata Schewinski
Enviado por Jhonata Schewinski em 20/02/2016
Reeditado em 20/02/2016
Código do texto: T5549022
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