Sessão Suicida
Sangra pela foice do destino
Sangra pela morte do tempo
Chora e lamenta pelas fotos e pelo hino
Sangra, o sangue da alma, que cai com o vento
Como falar de algo bom
Se teu eu, e em tudo que vês é o mal?
Procuras, oscilas, perde-se em meio tom
Envolves numa obliqua nuvem astral
Suicidio. Morte. Cancêr do espírito.
Minhas mãos já estão quebradas
Obcecado por atitudes do írrito
Traga me o horizonte, nas passadas
Sangro.
Morro de novo.
E pereco na terra dos covardes
É isso que mereço pelas atitudes que tomei?
Sangro.
Não posso nem morrer...
E perco esperanças na vida das desilusões
Cadê os objetivos que um dia já pensei?!
Crucificado, jogado por demasia
Perto de qualquer bueiro
Como a vida se tornou tão fria
-Traga a porra do horizonte primeiro!
Memorias...
Perdidas, tristes
Passado
Que passa
E não passa
Porque passado que é lembrado no presente...
Nunca estará no passado!
#BMTH
Fevereiro 2016