Estátua do sentinela grego!

Estático! Igual a uma estátua grega de um belo anjo bélico

Que ainda cultiva no belo semblante a expressão do jovem

Combatente de outrora, embora traga já algumas marcas

Dos desgastes das implacáveis marcas de ação do tempo.

Um belo contraste deste busto que parece tão sereno

E ao mesmo tempo tão severo de um ódio impassível!

Quanto mais gélido o gelo frígido e frívolo maior o mesmo

Potencial abrasivo desse elemento tão oposto ao fogo...

Ostento os ancestrais códigos de conduta e dignidade

Os quais os exibo com honra assim que tenho de cumprir

Com o meu dever de ceifar a vida do mero mortal!

E não importa o quão elevados sejam os seus sonhos,

As suas motivações oriundas de sua força de vontade,

Ou quaisquer que sejam os seus motivos da teimosia

De seres efêmeros em um mundo transitório...

As leis naturais do universo são sabiamente eficazes,

Visto que estas demoraram muitíssimo tempo

Para surgirem e terem um lugar do espaço

A despeito das dificuldades no plano dimensional

De um universo inferior que almeja a própria morte...

Apesar disso, ainda há esperança e salvação

Para os que almejam fazer jus ao universo superior

E perfeito em cujo qual hão de morar, se estiverem

Em um nível de caráter condizente para serem aceitos.

Eu sou o Anjo de Morte! Ceifarei a tua vida,

No devido tempo e lugar, conforme assim Ele o queira.

E serei o anfitrião a guiar-te ao paraíso... Ou ao inferno...

(Angellus Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 24/05/2008
Reeditado em 27/02/2023
Código do texto: T1002822
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