FAÇA POR MIM
FAÇA POR MIM
Eu pus a caneta em prova,
Quero ver se sozinha,
Vai terminar esta obra.
Tentei a tarde inteirinha,
Queimei os neurônios que eu tinha,
Agora me prove que é boa,
Mostre-me que não é a toa,
Que á chamo de madrinha.
Se conseguir, te prometo,
Outra carga de cor preto,
E te promovo com certeza,
De madrinha á fada,
És minha xodozinha,
Companheira e amada.
Bastou dar-lhes as costas,
Que terminou o poema,
Provou que é boa de fato,
Parece coisa de cinema.
Fiquei de queixo caído,
Você, tão frágil e pequena,
Se eu não fosse o seu mestre,
Me roubaria a cena.
Mas por já ser,
A minha fada madrinha,
Te peço, me dê o mérito,
Não seja comigo mesquinha,
Me deixe assinar no verso,
Poema de minha autoria?