FORJANDO A VIDA

A árvore frutífera

Morreu e os órfãos,

O tempo fez esquecer?

Nao!

A lembrança veio no meio do espaço

O meu coração explode

Como um vulcão em erupção

e as lavas

Lambendo tudo com

As suas chamas ardentes.

Os cadáveres enterrados

Numa cidade deserta

E a terra

Derretendo como estanho na fornalha.

E um ferreiro velho aproveitando

O carvão, querendo forjar outra

Pessoa.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 01/05/2008
Reeditado em 15/11/2012
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