FORJANDO A VIDA
A árvore frutífera
Morreu e os órfãos,
O tempo fez esquecer?
Nao!
A lembrança veio no meio do espaço
O meu coração explode
Como um vulcão em erupção
e as lavas
Lambendo tudo com
As suas chamas ardentes.
Os cadáveres enterrados
Numa cidade deserta
E a terra
Derretendo como estanho na fornalha.
E um ferreiro velho aproveitando
O carvão, querendo forjar outra
Pessoa.