Fractal de lua cheia.
Autor: Daniel Fiúza
07/02/2006
Ela saiu pela tangente
Diante da incógnita fatal
Dançava no compasso ardente
De uma equação fundamental
O xis era achar a vertente
Cálculo da reta diferencial.
Tudo eram números relativos
como ex-deusa da hipotenusa
No seu balanço perdia ativos
E dos catetos já não era a musa
Somando os seus negativos
Os logaritmos a deixava confusa.
Sendo uma fração ordinária
Deitava no leito do denominador
Com a sua função binária
Bebia o resto que sobrou
Depois de medir a toda a sua área
Dividia pelo multiplicador.
Sempre com as suas variáveis
Na álgebra tecendo a sua teia
Fazendo cálculos notáveis
D’um quarto era sempre meia
Nos exponenciais estáveis
Era uma fractal de lua cheia.