LOUCO, MAIS FELIZ

Bil não era doente;
Fazia-se de louco,
Mas na verdade,
Era um inconseqüente!

Bil não rasgava dinheiro;
Fazia-se de débil,
Mas na verdade,
Era um desordeiro!

Bil não dava soco em ponta de faca,
Também não saia por aí pelado,
Não batia a cabeça na parede,
Feito um doido aloprado!

Mas certo dia,
A casa então caiu;
Duvidaram de sua loucura;
E até mesmo do seu nome Bil!

Bil foi levado ao sanatório,
Para o hospício São Napoleão;
Onde passou por eletro-choque,
A base de “amansa-leão”

Bil não era doente;
Não era, até então.
Agora a sua mente,
Está perdida sem distinção

Bil não rasgava dinheiro,
Não andava pelado,
Não batia na parede,
Mas agora, só digo isso no passado!

Bil agora é feliz,
Pois trouxeste para seu viver,
Aquilo que sempre quis;
Irracionalidade, para nunca mais sofrer!

Luciano Becalete
Enviado por Luciano Becalete em 19/04/2008
Código do texto: T952526
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