Mundo estranho

Borbulhavam as mentes e farsas,

As almas dos condenados.

O mar desconhecido a muro fosco

Água doce que refresca os pés de caminho:

A magia exala tudo no vento

E o vento novamente respira.

Aparecendo as nuvens sub a terra,

Que então encandeasse

Os dias os meses e os anos

Passam cada vez mais depressa

Oloroso o universo e as esferas.

A salvação não estar no poder, nem nos muros.

A musica é forte e ensurdece o lugar:

“Pápá; pararapápá; pápá; pararapápá”,

“Pápá; pararapápá; pápá; pararapápá”,

“Pápá; pararapápá; pápá; pararapápá”.

Um comando eleva a banda ao tom mais

E mais alto... E mais alto: - Alto!

Loucamente mais alto!

Suplicavam todos os ouvidos:

Alto! Alto! Alto!

E as bocas tutebeavam:

Ao ato! Ato! Ato!

“Pápá; pararapápá; pápá; pararapápá”,

“Pápá; pararapápá; pápá; pararapápá”,

Papá pará... Papá pará...

Papá pra...

Papá!

Dennys Evangelista
Enviado por Dennys Evangelista em 03/04/2008
Código do texto: T929709
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