Loucura é não ficar louco

Flechas cortam o céu

Derrubam pedaços de estrelas

Queimam o chão

mas fazem estátuas:

Ônibus batem nelas.

Beringelas são singelas

Gotas de sangue movem moinhos

Estão colhendo dinheiro sem esperar amadurecer.

Todo traço tem uma verdade

Na casa dela faz-se rosquinhas

Quando crescer, vou ser como ela.

A lua vestiu longo, deixou de ser nua.

O vento fingido que era: separou-se

Coitada da agonia. Agora esta sozinha.

Sinceridade anda de caso com a saudade

Deixou o amor para se apaixonar de novo.

Verdade que ficou com raiva. Antigamente andavam juntas.

Se a vida fosse mais nova até que ninguém ligava

Mas andar de beijos com aquele tal de desejo

Que nem completou seu primeiro século.

Chovem sapos na Magnólia

Na mongólia tem dedo falante,

Troca-se sapatos por ultimatos.

Quero não amar mais sentado.

O banco esta sem dinheiro.

E o papel nem guarda mais a poesia.