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À BEIRA DA LOUCURA

 

Na eloqüência desse amor

Eu liberto a minha fantasia...

Não importa se é noite ou dia,

Se me deito a sós, na cama fria,

Ou se te amo sem pudor!

 

Acerco-me de teu carinho

E sinto vicejar a paixão...

Expulso a saudade e então,

Bloqueio a dor em meu coração,

Que dantes, estava sozinho!

 

Entrego-te minh’alma pura

Liberta de sonhos, tão vazia...

É lenta a minha agonia,

Que antes de ti não existia

Estou à beira da loucura!

 

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