TÃO NADA
As vezes me sinto tão nada
Me sinto que sou só...
Poeira a beira de estrada.
Sinto-me ...
Tomada de grande insegurança.
E as vezes...
Choro como criança.
Escrevo uma poesia
Sobrecarreda de emoção
Me perco nas palavras
Geme de dor meu coração.
Me pergunto porque?
Rumo por caminhos obscuros
Se ja fui uma prisioneira
Fugi escalei o muro.
Gritei com toda força capaz
Liberdade, liberdade!
Busquei apoio, fiz amizade.
Fiz amigos leais...
E de mãos estendidas fui recebida
E foi assim...
Que dei proseguimento a minha vida.
E como gaúcha guerreira
Resurjo em meio a poeira.
Me trasformo e me formo
Grito e fico agitada
Sem o calor da amizade
Minha vida...
Seria...
Tão nada.