Não Leiam...
... por que essas palavras cortam,
O pudor maculam como rubor na alva face!
Não prostrem seus olhos sobre este véu
Sobre a alvura desse papel que intumesce
O langor da alma ingênua, tão pura
Que a ousar ainda perdura nessas despudoradas linhas
Bebendo do aprazível vinho
Vagar pelo caminho de minhas loucas quimeras!
Não leiam, seus olhos não deitem
Nem mesmo deleitem, pois esse final será trágico
Será a comédia do peito insone e infame
Que consome meu corpo nostálgico!
Chamar-me-ão de louco e descrente
De vil peito descontente merecedor de toda dor
E do divino furor com a revelação que farei bebendo meu vinho
Usando as palavras de meu amigo “Deus está morto!”
JP 11/03/08 7:20