A morte...
É uma quebra!
Que requebra...
O paradigma!
Tipo sigma
Ou enigma?
É maligna?
Não é alfa...
Não é beta
É encoberta!
E desperta.
Para a vida
Sem saída...
Misteriosa...
Ardilosa
Intrusa
Escandalosa
Sua sina...
Fascina!
Pugna...
Repugna!
Ata e desata
Mata e desmata
Flue e reflue
Distrai e contrae
Será azar?
Ou será sorte?
Como avaliar...
Sem pesar...
O seu pezar?
Sua dualidade
Nós vivemos...
Ou morremos?
Pouco à pouco
Que sufoco!
É amiga ou intriga?
Mistificada...
Bandida!
Mórbida!
Vade retro...Morte!
Só me apareça...
E desapareça!
N'algum dia...
Sem fantasia
Nesta poesia.
E a morte sempre
me diz,
D'outro lado:
-Mesquinho!
Prepotente;
Inseguro.
Quem manda...
Sou eu!
Hildebrando Menezes