A morte...

É uma quebra!

Que requebra...

O paradigma!

Tipo sigma

Ou enigma?

É maligna?

Não é alfa...

Não é beta

É encoberta!

E desperta.

Para a vida

Sem saída...

Misteriosa...

Ardilosa

Intrusa

Escandalosa

Sua sina...

Fascina!

Pugna...

Repugna!

Ata e desata

Mata e desmata

Flue e reflue

Distrai e contrae

Será azar?

Ou será sorte?

Como avaliar...

Sem pesar...

O seu pezar?

Sua dualidade

Nós vivemos...

Ou morremos?

Pouco à pouco

Que sufoco!

É amiga ou intriga?

Mistificada...

Bandida!

Mórbida!

Vade retro...Morte!

Só me apareça...

E desapareça!

N'algum dia...

Sem fantasia

Nesta poesia.

E a morte sempre

me diz,

D'outro lado:

-Mesquinho!

Prepotente;

Inseguro.

Quem manda...

Sou eu!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 09/03/2008
Reeditado em 09/03/2008
Código do texto: T893881