Domínio

Atiro-me em teus braços minha desgraça

Fico enroscado que nem cobra no ninho

Alimento-me do veneno que exalas do ventre

Domina-me teus dentes caninos na minha carne

Perdido na volúpia que deságua

Sou prisioneiro, réu confesso da paixão.

Tê-la faz da vida tormento que alimento

Ando sem direção pisando em falso todo instante

Forças me faltam para expulsar este embriagar

Bebo taças e mais taças sem degustar

Pois em teus beijos meu mais puro paladar.

Que faço do martírio de querer e não poder te deixar?

Jamaveira

Jamaveira
Enviado por Jamaveira em 26/02/2008
Reeditado em 26/02/2008
Código do texto: T876715
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