Domínio
Atiro-me em teus braços minha desgraça
Fico enroscado que nem cobra no ninho
Alimento-me do veneno que exalas do ventre
Domina-me teus dentes caninos na minha carne
Perdido na volúpia que deságua
Sou prisioneiro, réu confesso da paixão.
Tê-la faz da vida tormento que alimento
Ando sem direção pisando em falso todo instante
Forças me faltam para expulsar este embriagar
Bebo taças e mais taças sem degustar
Pois em teus beijos meu mais puro paladar.
Que faço do martírio de querer e não poder te deixar?
Jamaveira