LOUCOS DA HISTÓRIA

Saí andando pela cidade
Tentando encontrar minha tranqüilidade
Mas muito me surpreendi!
Com tantas personalidades

Na esquina da rua vinte e seis
Vi Pedro muito nervoso e irritado
Discutia com seu pai João
Por ter lhe abandonado!

Já em frente a grande praça
Uma bela moça esbravejava
Joana dizia ao temido encapuzado
Que era pelo seu povo que ela lutava!

Mais a frente, vi um sujeito discursando
Ele possuía o dom de persuadir
Marx convencia uma parte da platéia
Que seu sistema tinha tudo para expandir!

Continuei caminhando, algo me chamou a atenção
Um senhor de meia idade que dizia passar mal
Com a mão no estômago; uniformizado com divisão
Falando que  venceu várias guerras, mas aquela era sua maior atribulação!

No mesmo sentido, um roqueiro me apareceu
Dizendo que quando tudo acabasse o maluco seria ele
Quando se dá o dedo, querem a mão
Mas que sobre tudo, não valia a sua posição!

Voltei embora! Perdido no meio de tantas opiniões!
De tantos formadores de razões
Percebi que o meu mundo, agora vivido
É feito de idéias de loucos que pela sobriedade foram esquecidos!

Loucos na sensatez e da incoerência
Loucos do bem ou loucos do mal
Mas loucos que se perpetuam
Além da sua própria existência!
Luciano Becalete
Enviado por Luciano Becalete em 17/02/2008
Reeditado em 17/02/2008
Código do texto: T863011
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