PEROLA: A MORTE

PEROLA: A MORTE

Escondido em silêncio

Atrás de portas e janelas

Em sorriso singelo,

Amargas lembranças, desafetos

Libido e cheio de dores que afetam a alma.

Descansa sobre a sombra de sua casa

Com cortinas escuras que esconde a claridade do sol

A espreita, a espera da noite com seu poder de camuflagem

Entre becos cortejando sua vitima, que sem desconfiança

Vivem seus últimos momentos de vida.

A morte é linda á seus olhos, brilham como perola rara preciosa.

A dor de sua vítima é digna de arrancar um sorriso sarcástico

Raro, esplendido de criança com seu premio mais preciosos;

Guloseima adoçando não a boca, mais sim a alma.

Curva-se diante dela, columbreja levando seu sentido auditivo ao som.

Do suspiro que implora pela morte.

Cuidadosamente pega seu premio, levando-o a cova,

Como se fora a mais bela das camas o leito mais nobre.

Arruma, enfeita com folhas secas como rosas coloridas.

Em sua esquizofrenia planta afetos, respeito e companhia.

Fúnebre que jamais te abandonará, por está plantada em seu jardim.

De corpos que ao longo das noites, são plantados em seu quintal.

Durante o dia, são suas companhias dentro da seu sombrio e aconchegante lar

Seu vizinho elogia pela calmaria, pelo respeito do silêncio

Agradecendo por não morar a seu lado pessoas desequilibradas

Que fazem barulhos, algazarras que não deixa descansar.

Obra de ODONILTON MOURA Todos os dieitos reservados

Odonilton Moura
Enviado por Odonilton Moura em 12/02/2008
Reeditado em 08/11/2008
Código do texto: T856423
Classificação de conteúdo: seguro
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