PEROLA: A MORTE
PEROLA: A MORTE
Escondido em silêncio
Atrás de portas e janelas
Em sorriso singelo,
Amargas lembranças, desafetos
Libido e cheio de dores que afetam a alma.
Descansa sobre a sombra de sua casa
Com cortinas escuras que esconde a claridade do sol
A espreita, a espera da noite com seu poder de camuflagem
Entre becos cortejando sua vitima, que sem desconfiança
Vivem seus últimos momentos de vida.
A morte é linda á seus olhos, brilham como perola rara preciosa.
A dor de sua vítima é digna de arrancar um sorriso sarcástico
Raro, esplendido de criança com seu premio mais preciosos;
Guloseima adoçando não a boca, mais sim a alma.
Curva-se diante dela, columbreja levando seu sentido auditivo ao som.
Do suspiro que implora pela morte.
Cuidadosamente pega seu premio, levando-o a cova,
Como se fora a mais bela das camas o leito mais nobre.
Arruma, enfeita com folhas secas como rosas coloridas.
Em sua esquizofrenia planta afetos, respeito e companhia.
Fúnebre que jamais te abandonará, por está plantada em seu jardim.
De corpos que ao longo das noites, são plantados em seu quintal.
Durante o dia, são suas companhias dentro da seu sombrio e aconchegante lar
Seu vizinho elogia pela calmaria, pelo respeito do silêncio
Agradecendo por não morar a seu lado pessoas desequilibradas
Que fazem barulhos, algazarras que não deixa descansar.
Obra de ODONILTON MOURA Todos os dieitos reservados