A alma que um alquimista não tem
Nesse seu jogo eu ja perdi várias vezes,
variando sempre naquilo que me fazia te perder
então eu volto louco e tranquilo,
algo em seu pensamento que você não sabe
porque de todos a sua volta você pode escolher,
sempre pensando naquilo que você me deixou
amar até amei e um até mais me machucou,
certamente ou de certa forma
tenho a certeza de que nunca me amou,
assim repasso o relento
na mesa do vento,
uma pulga no tempo
descontrariando meus pensamentos
que com remendos em mim vagou,
jogando um jogo idiota
pedra, papel, tesoura, e patriota,
você vendo o peixe vira a foca
você estocando eles te estoca, mais
acorda!
preste atenção no que lê,
e os segredos da vida em palavras
escreva pra não entender
volte no embalo comigo
rumo ao infinito bonito,
passivo, presciso, expressível
além do invisível,
vamos embora...
corre, viaja
por entre palavras pregadas
em mente de pessoas boas,
dentro de canoas, melodias a toas
tudo que escuto é o que soa,
não sei se percebeu
mas se eu te jogo ao vento voa,
assim entoa
uma velha coroa,
o rato roeu
que deixe roer,
poque se não rouer ele
rói eu,
mas que se roa,
coçou a cabeça com o dedo do pé
um ''né'' não vou por pode até virar pergunta,
então eu entro e saio do assunto indicado
mudando a estrutura do que no momento se assunta,
volte, segura
sua cabeça é uma varinha mágica
talvez pense em um mundo mudado,
mudando a consequência tão trágica
nunca finja que fugiu com a estratégia na prática,
se não consegue esqueça
nem me diga o que fazer,
não há nada que eu mereça
que eu não possa agradecer,
obrigado,
você ter lido ou escutado foi um prazer.
Carlos Eduardo
1-nidos