Olha a festa!

Hoje é noite de farra

Sairei a noite finalmente

Safra de neons a ser colhida

Abusar da sorte não tolhida

Brincando de Tarzan na selva

Selva de mim, selva de nós

Selva de Pedra, selva de pernas

Há envolvimento nesta relva

Quisera eu ter o gás de sempre

Pois nem sempre se tem gás

Seja roubado ou ganhado por trás

Beijos se trocam, se tocam

De modos confidenciais

Expostos como artificiais...

Ah! O famoso gás!

Pois depois do fogo da noite

Vem a cinza! Para retornar ao pó...

Espero agora o silêncio

Pois que não o busca

Tem medo de ouvir a verdade

A verdade latente em si...

Mas por enquanto...Façamos barulho!