Pedras no sapato
A cobiça movediça da barreira sonolenta,
começando a sorver baterias: que tormenta!
O senso esvaindo-se grãos abaixo.
A minha disposição é algo que não acho.
Canções imaginárias na ida entregue
de quem gasta a mágica de uma vida breve.
Sem recordar-me do último despertar.
Tolice tamanha, tentar me vangloriar.
Irrequieto com o teto que não escurece acima.
Predileto e incerto sobre a próxima rima.
Mendigando descanso para o vazio...
Alardeando a pobreza: inútil insone.